terça-feira, 5 de maio de 2009

O fim de uma, o início de outra!

" Durante muito tempo em sua vida eu vou viver.
São coisas muito grandes pra esquecer
E a toda hora vão estar presentes. Você vai ver..."
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Há cerca de uma semana eu tinha dois sobrenomes, hoje me restou apenas um dos M. O que aconteceu? Uma grande confusão que até agora eu não consegui entender direito e talvez nunca entenda, dada a grande palhaçada, bem armada eu admito, feita por alguém que não entende o valor de uma grande amizade. Para falar a verdade, o sobrenome para mim é o de menos, afinal ele não passa de um amontoado de letras que me unia a pessoas que me viraram as costas diante da primeira acusação. (Não em sua totalidade, peço desculpas a aqueles que ainda me apóiam.) O que me faz falta é a pessoa a quem eu entreguei o meu mundo, ou melhor, em quem eu apoiava o meu mundo. Ele por muito tempo foi a pessoa por quem eu vivi, embora as vezes eu não demonstrasse, ele era o que eu tinha de mais precioso na vida. Por isso eu digo que eu morri no dia em que ouvi aquelas coisas, no dia em que ele preferiu acreditar em uma pessoa que não poucas vezes já havia lhe apunhalado pelas costas, não que tenha sido santa e cem por cento correta durante toda minha existência, mas nunca fiz nada por mal e muito menos com a intenção de atrapalhar a vida de alguém. Eu morri na hora em que soube que para ele eu não passei de uma 'GRANDE DECEPÇÃO", sendo que a verdade é o oposto, a grande decepção aconteceu do meu lado. Alguém que dizia que confiava tanto me mim, virou-me as costas como se fosse fácil esquecer tudo que tinhamos vivido até ali. Eu morri, mas renasci, um pouco diferente é verdade, quando percebi que tinha amigos, pessoas que vieram até mim e embora não tivessem depositado cem por cento de confiança naquele primeiro momento, deram-me o benefício da dúvida, ouviram tudo que eu tinha a dizer e após tirarem as suas próprias conclusões me estenderam a mão. A essas pessoas fica aqui os meus sinceros agradecimentos, é por vocês e com vocês que eu continuo a minha caminhada, até porque não seria certo eu me desfazer de algo que eu gosto por causa das atitudes de alguns mal-intecionados. Aos que me abandonaram, desejo sinceramente que sejam muito felizes, não guardo nenhuma mágoa e nem vou alimentar um sentimento de vingança, não farei questão de descer ao mesmo nível, cada um tem a liberdade de acreditar no que melhor lhe convier.